no meio de tanta gente

"Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de
ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou"
Maria Guinot, Silêncio e tanta gente - youtube
7 Comments:
um exemplo perfeito de uma artista completa, que sucessivamente foi sendo engolida pelos pimbas do nosso país sem que ninguem tenha feito nada para impedir.É por estas e por outras que quase me sinto feliz por nunca ter enveredado por uma carreira unica e centrada na Musica.Tive essa experiencia durante sete anos, logo que adquiri a carteira profissional e verifiquei logo que para se ter sucesso neste país (salvo as excepções dos excepcionais como Amalia...), tinhamos logo de nos vendermos...
Abraço
Valeria Mendez do blog
fadista-valeria-mendez.weblog.com.pt
Devemos amar incondicionalmente. Mas o amor, apesar de doloroso e solitário, é um expoente crescente e criativo. Reivindicativo.
Às vezes queremos ver as pessoas e não conseguimos porque elas estão mesmo à nossa frente. Porque não as reivindicamos. Porque se as reivindicássemos... traría-nos mais sentido à nossa existência.
O amor é difícil de se entender. Mas podemos aprender um pouco mais. E o isolamento não é opção.
Olá!
Venho felicitar-te pelo teu trabalho e desejar-te uma Páscoa igual à de toda a humanidade: feliz.
No meio de uma multidão ensurdecedora,por vezes sentimos o som do silêncio a latejar...
Bjs Zita
Ah granda vizinha. Que mulher moderna...ela tem um blog..ahahaha...tens consciência que vou escrever aqui muita coisa sem jeito nenhum, certo? desde a 1ª classe que aturo esta personagem, mas como diz o outro: "...o que não nos mata, torna-nos mais fortes..." beijo do 2ºdto.
Lembro-me bem da Maria Ginot, que tive a sorte de conhecer pessoalmente.
Era uma mulher linda e maravilhosa cantava com a alma poemas também eles cheios de alma.
Este em especial lembro-me na altura, era eu adolescente, que me tocou muito.
Era assim que me sentia, só no meio de tanta gente.
E foi assim só no meio tanta gente que me fui descobrindo e continuo esta permanente descoberta que é a descoberta de nós mesmos.
Saudades deixou Maria Guinot.
Fica a memória e os poemas.
Helena Ponce
Poema bonito, inquietante, o "grito" faz lembrar-me alguem
;-))
Um beijo, de alguem que pode não estar presenta mas tb não está ausente...
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